Tão simples, que complica!


Achei um dia, com teórica e conhecimento, que o Senso Comum era geral. Isto é, não seria adquirido à nascença, mas com o passar da idade iríamos conhecê-lo e até com conhecimentos assumi-lo.
Mas a verdade é que nem tudo é igual, e até mesmo quem nos rodeia. Para uns amar é simples, para outros só complica.
Ouço histórias, vejo filmes, conheço gente apaixonada e vivo a minha vida amorosa.
Uns dias lamechas outros com pouco tempero, tudo diferente e ninguém é igual. O Senso Comum de quem ama, não é mesmo igual. Uns são loucos e outros amam em silêncio. Amar nem sempre é fácil e sem o Senso Comum menos ainda.
A vida entrega-nos de mão beijada o Senso de estar com alguém, definir quem é o tal, para uns a fidelidade para outros nem tanto. Mas se definimos alguém como o tal, não é de ter Senso Comum, que esse tal é para a vida toda, que é mais importante que qualquer diversão ou amizade divertida? O meu Senso Comum, tal como o geral (penso eu), diz para "esquecer o mundo" para só ver o nosso mundo. Ou será por eu ser tão romântica que não deixo de ficar triste, porque o tal está triste? Será que sou uma única cega romântica que tem como objetivo fazer feliz o tal?
Ouço histórias, vejo filmes e vivo a minha linda história com baixo e altos níveis. Mas nasceu comigo só ser feliz com um tal e não partilhar a minha vida com tantos outros tais. Sinto isso, sou feliz a fazer um só feliz, não digo que passe só um pela minha vida, mas que vários ao mesmo tempo não é a minha sina.
Hoje sou eu de alguém e esse alguém deve merecer ser o meu tal. Se tem o Senso Comum de me fazer feliz é o tal. Caso contrário terei de procurá-lo. Para ser feliz, tenho de fazer alguém feliz. Para estar feliz tenho de estar com quem é feliz. Para existir a nossa felicidade tem de existir o Senso Comum de partilhar momentos que só nos fazem felizes juntos. Sou feliz a partilhar os meus momentos com a pessoa ideal. Sou feliz a passar pelos seus. Será tão estranho querer fazer o que me deixa bem com a vida acompanhada por quem somos companheiros? No meu Senso Comum não! No meu Senso é normal apoiar, partilhar, gritar, discutir, falar, viver, esforçar, e principalmente TER PRAZER em estar com o outro onde ele deseja. Podemos não gostar do espaço, da atividade, do local, das pessoas é certo! Mas seres, como eu, ao verem um sorriso brilhante e contagiante, vale mais que ficar em casa amuada ou a beber copos com os amigos. Sou assim, gosto de copos e amigos, mas quem me atura o dia todo com mensagens, telefonemas, humor, feitios e birras é quem mais merece o meu prazer de fazer feliz. Chama-se Senso Comum, companheirismo e prioridades. Quero sê-lo e fazer de alguém a minha prioridade. Há quem não o perceba, à quem viva mais a opinião dos outros, se preocupe com o que dizem do tempo que passam a mais com a namorada/mulher ou com o gozo de alguém frustrado por verem um casal aventureiro a investir em momentos novos, sejam na rua, em casa ou noutro planeta. Tenho a minha opinião e gosto de momentos novos, de aventuras e momentos lamechas. Com estas opiniões e brincadeiras frustradas vivo bem, pois enquanto vivo para ser feliz há pessoas que vivem para me verem a ser feliz.
Noutra vida, a facilidade deve ter sido a minha melhor amiga. Pois complico hoje o que é fácil, mas prefiro o fácil para viver o que é difícil.
Amem enquanto é tempo, vivam enquanto podem. Vivam com prazer a felicidade com quem amam!

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