"SIM"

Já passou e já vais quase um mês, mas quero partilhar e exprimir, até à última gota de sumo, tudo o que senti ao ver o meu companheiro de brincadeiras, de palhaçadas, de férias, de cantorias no karaoke perante toda a plateia inglesa e  o melhor arrotador de sempre a dizer "Sim"!

Parecia irreal. Acreditei por estar a acontecer sobre os meus olhos. Soou a nostalgia da infância e por perceber que é real, estamos a crescer!  No dia 12, foi o priminho GM, amanhã serei eu ou outro primo a dar um passo em frente nas nossas vidas.
Foi um momento de muita lágrima, pela falta que alguém me fazia naquele momento, que merecia estar ali e não estava, de alegria por ser convidada, por ver toda a família reunida e esforçada a que este dia fosse um sonho realizado dos noivos.
No meio de tantos sorrisos, abraços e olhares, o nervossímo do priminho notava-se, mas assim que a menina dos seus olhos entrou pelas grandes portas e atravessou toda a passadeira vermelha até ao olhar mutuo no altar, o nervosismos acalmou e misturou-se com o espanto normal dos noivos, ao finalmente conhecer a sua "quase" esposa vestida de branco.
Entre cânticos familiares e personalizados com amizade verdadeira, o momento esperado chegou.
Tem pouco som :/, mas com as imagens percebe-se :D

Depois de toda a emoção, beijinho para cá, sentar e levantar, a cerimónia findou, mas sem a palavra de alguém com pensamento digno para tal, onde em voz que mais ninguém ouviu senão eu (entre dentes), disse que não queria sujidade após a cerimónia e dentro da casa do Senhor. Fartei-me de rir, não por gozo, mas por achar piada à figura pequena e a cara de stress desse alguém. Mas para que todos, ouvissem em bom som, e não entre dentes, o Senhor Padre avisou-nos do mesmo. Os custos estavam reduzidos e pediu para haver cuidado na manifestação de alegria com o arroz atirado aos noivos. Enfim... Após esperarmos que os noivos se compusessem e se mentalizassem para o que iria acontecer ao passar as portas do Senhor, todos os convidados procuravam um lugar ideal com a mão cheia e à esturra do sol bem quente. Com cuidada do, ou não, o arroz entre bolsinhas douradas foi atirado aos noivos. Mais beijinhos e abraços, felicitações e brincadeiras, o autocarro chegava para levar muitos dos jovens convidados que se queriam divertir no que vinha a seguir e no Carregado.
A típica e famosa foto em frente à igreja ficou para quem a quisesse criticar, pois não existiu, e ainda bem, não sou dada a típicas, mas a originais fotos.
Todos apostes, lista confirmada, condutor no lugar e lá fomos nós, ainda todos pipis, para o que todos os convidados desejam, o bufê!
Mais fotos, e outras fotos, selfies, sorrisos grandes e pequenos, o certo é que o calor não nos deixava e largar o bar para escolher uns drinks e refrescar era pensamento impossível. A sombra não era muita, mas a que havia estava ocupada por mim e por todos os convidados.
Portas abertas para as entradas e fome a apertar, tudo ao ataque e a deliciar-se com as maravilhas servidas.
Almoço saboroso, e comido até ao ultimo pedaço. A música começa e os convidados a mudarem de postura também, sapatos altos para o lado, echarpes na cadeira, gravatas fora e casacos nem vê-los. Começa a parodia e todo o conforto é necessário.
Podia ter aproveitado muito mais, se não fosse uma enxaqueca nunca antes sentida. Mau olhado ou não, estragou-me a tarde de felicidade e o privilégio de dançar nesta festa tão importante, que era a do meu primo. Mas nada como um carinho de amor e passeio pela quinta com o namorado, que não me fizesse melhorar, juntamente com a amiga SM (ao final da dor). Passadas umas belas horas, voltámos à festa, ouvir umas músicas finais, começar a Seia e ouvir o karaoke dos noivos. Neste casamento, não houve conversas que nos interrompessem o marisco, o queijo e tudo o que tínhamos à disposição, visto que no da cunhadinha não houve oportunidade para tal!
Pela despedida, coloquei o noivo a cantar "Oh Milá (Netinho)", dancei o Pinguim e pus a minha escrita em dia no livro de presenças/ dedicatórias para os noivos. E... O autocarro à espera. Deixámos os noivos com mais beijos e mimos.
Chegámos ao fim de mais um dia feliz. Foi bom ver que a felicidade é possível. Desejo um dia, não ser igual, mas ser só eu e o meu mais que tudo a fazer a diferença na vida que nos deram e na oportunidade de vivê-la:)
Felicidades para todos os que amam, e quem não ama, uma dia irá amar. É bom, faz bem e dá saúde ;)
Kiss**


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