Micaelenses e os seus miradouros

Lido o Roteiro do dia, pãozinho fresquinho para as sandes do almoço preparadas, lancheira feita e nós a caminho com o chiar de fundo até novos miradouros e encantos da ilha. GPS pronto e a primeira paragem chineses para comprar um biquíni, pois seria um dia para banho quente :) Na qual atravessamos pela excelente arte do nosso Nicolau Breyner, Sr. Contente.












Seguimos viagem e no meio do nosso destino em roteiro parámos no Miradouro Bela Vista, que realmente merece o nome.

Vista do Miradouro referido

Mais um miradouro (sem nome)








































Primeiro Ponto do Roteiro - Lagoa do Congro
Para se chegar à lagoa tivemos que percorrer aproximadamente 600 metros a pé, faz-se em 20 minutos e sempre a descer. Mas, mais uma vez, o esforço vale a pena.







Mais um Miradouro que transmitia toda a paz do mundo. Isto até chegar um grupo divertido, cheio de animação e música espanhola (fez-me lembrar um grupinho próximo que quando se junta todos dão por ele e se juntam a ele)


Melhor parte do dia aproxima-se, biquíni comprado, desfile feito e aprovação (ou não) do menino, e caminho até à famosa Poça D. Beija.
AMEEEIIIII.... (começo a pensar que amei tudo nesta ilha). Todo o espírito, a tranquilidade, muito bom mesmo. Para não falar da temperatura de cada "poça", 39ºC, na maioria delas. Uma beleza natural única. Local onde questionas "Como é possível ser natural?". Posso colocar todas as imagem aqui expostas, mas nada é igual quando estamos presentes, sentir e ver, é outra perspetiva muito diferente e agradável!






































14h00, marcado o almoço bem cedinho no restaurante "O Miroma". Espaço simpático, com pouco movimento e serviço bem prestado.
Chegada a hora, depois de um banho bem gelado para retirar o cheiro e água quentes de enxofre das poças, fomos até ao restaurante para provar o famoso cozido das furnas. Cozido acompanhado por um vinho açoriano, Frei Gigante (não foi dos meus preferidos). O que posso dizer, em relação ao cozido? Não tem nada a ver com o nosso, não tem quase enchidos nenhuns, sem grão, cenoura e sabor a enxofre que falam, só nas couves. Para confessar, senti falta da minha farinheira :)
Cozido das Furnas

Vinho branco dos Açores, Frei Gigante

Interior do restaurante "O Miroma"
Para finalizar o dia passeio pela lagoa e caldeiras das furnas.
Para namorar é lindo!
Mata limpa, o espaço sossegado, a caminhada era longa e à volta da lagoa.
Saímos de perto do carro perto das 16 horas, demos a volta com um pé acelerado, pois não sabíamos se o carro poderia ficar bloqueado, devido ao horário do parque ser até ás 17 horas. (Nota: paga-se 0,25 cênt/15min) Mas claro sempre a aproveitar para fotografar, até que chegamos a um ponto alto de uma viagem a São Miguel, as caldeiras das furnas onde as pessoas podem aquecer o seu cozido e is restaurantes o fazem também.
Demora perto de 6 horas o cozido a fazer, pelo que convém marcar com antecedência nos restaurantes onde queremos prová-lo, ou ir cedo para as furnas colocar a carne a cozer (paga-se para "alugar" o espaço onde colocamos a panela).
Um espaço inexplicável, ouve-se o borbulhar vindo dos buracos feitos na terra para colocar as panela, o fumo a sair dos mesmos e o cheiro a enxofre que paira no ar. No meio de tanta coisa inédita e tão pouco natural no continente, fizemos um novo amigo, um gatinho simpático e doce, que com o nosso agachar saltou para o nosso colo sem estranhar, outro pouco sociável e no meu da terra quente dormia sem nos ligar algum.
























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Lagoa das furnas


























Ao chegar ao carro e perceber que não havia rebocagem e as cancelas estavam aberta ficamos confusos se valeria a pena pagar ou não o estacionamento, mas por consciência tranquila pagamos e viemos até casa jantar com os amigos açorianos que nos acolheram nestes dias e descansar para o próximo longo dia.
Kiss Kiss**

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