Praga, por um dia

maio 29, 2016

Praga, por um dia

O dia 6 chegou, dia de viajar e abraçar o meu baby boy.

Fui na aventura de ir até Praga, e aproveitar que o maninho estava de Erasmus, para passear nos seus arredores e conhecer novas culturas, ideias, línguas e paisagens que tanto adoro fotografar.

Aterramos e foi notável a diferença do que deixámos e o que pisamos.
Chegamos (eu e a amiga fiel de aventura) ao final da tarde, felizes pela boa viagem, não víamos a hora de conhecer um pouco da República Checa.
Mas além disto, e com mais peso, a vontade de abraçar o maninho aumentava. Crescia a vontade de o abraçar, de sentir o que é verdadeiro. O único abraço que transmite paz, proteção e amor. Não existem palavras, mas só alegria quando o acontece. Simplesmente precisava dele, de cheirar o seu perfume, de o ter nos meus braços e ver que está tudo bem, tal como o deixei em Fevereiro.
Com a companhia do meu herói, fomos conhecer o seu espaço em Praga, as pessoas que o rodeiam e o acolhem. Planeamos os seguintes dias e as horas que restavam do dia.
Com pouco tempo, fomos até ao hostel SG1. Foi complicado achar, mas conseguimos. Nao foi o que esperavamos, assustou o que vimos. Entrada por detrás de um bar, num beco pouco higiénico e com aspeto menos agradável. Feito o check-in, conhecido o espaço, olhamos uns para os outros com receio do que iamos passar. Quarto de 6 pessoas, companheiros de alguma idade, de aspeto estranho e de pouca confiança. Enfim, tinha que ser!

Tudo arrumado e valores guardados no seguro, fomos ver um pouco de Praga.

Cidade Velha, Praga 1

Praga 1, Staromestské námesti

Do pouco tempo que tivemos, fiquei apaixonada, pelo que vi, toda a imagem vista, monumentos, história e ambiente. É nestes momentos que gostava de mostrar o que eu vi, e o quanto lindo é o mundo, tal como, gostar ainda mais de fotografia, pois deixa-me recordar o que adorei ver. Passamos a ponte Carlos, uma iluminação linda, sobre o rio e ambos os lados da ponte, e vimos a praça da cidade velha, que para nós eta o centro de tudo e o que servia de ponto de encontro de onde estávamos, caso nos perdêssemos. Depois no centro comercial, Paladium, jantamos e foi quando percebemos que nada era igual a Portugal, 22h e tudo fechado, cafés, restaurantes. Portanto, com muita pena nossa e como única alternativa, paramos no Mac do CC, para matarmos a larica. Em seguida, despedimonos do maninho, no Cc, pois a casa dele ficava do lado oposto ao nosso hostel e fora do cemtro da cidade, e fomos na aventura e sozinhas, pelas ruas e metro de Praga até ao centro novamente, e aqui sim, comemos algo típico, como sobremesa, thlink.

Mas como a noite caía e as horas passavam, ganhamos coragem voltamos para o hostel, de forma, e se possível, irmos tentar dormir ou descansar. Com pouco barulho, pé ante pé, tratamos da higiene e decimos deitarmonos. Agarradas às máquinas e tudo o que nos valia a vida à cabeceira, depois de o ressonar de um alguém, adormeci, pelo menos eu, até de manhã com o despertador.